Programa de Alta Dedicación Operativa (PADO)

Name: Programa de Alta Dedicación Operativa (PADO) (Uruguai)
Area of Application: Policiamento
What kind of AI according to the project's official information: Aprendizagem da máquina
Goals: Reduzir os crimes contra a propriedade
How does it work according to the project's official information: “Estes programas realizam o aprendizado da máquina; isto é, detectam padrões nos dados que ela alimenta e depois os repetem em previsões futuras. Os relatórios permitem identificar os meses, dias e horas do dia em que o crime ocorre mais frequentemente, identificar as atividades criminosas, assim como determinar os perfis das vítimas e dos infratores que realizaram os eventos. Os relatórios são entregues às unidades responsáveis pelo patrulhamento dentro de cada zona, permitindo-lhes implementar estratégias políticas específicas adaptadas aos problemas de cada hotspot, a fim de reduzir o crime dentro delas”.
Possible bias: Como em todos os sistemas que dependem de algoritmos, as informações que eles fornecem serão apenas tão boas quanto a entrada de dados. Isto levanta uma questão fundamental: como Lum e Isaac apontam no artigo “Para prever ou servir?”, os registros policiais não medem o crime, mas sim alguma interação complexa entre criminalidade, estratégia de policiamento, e relações entre polícia e comunidade. A hierarquia destas bases de dados “é desenvolvida a partir da perspectiva de e para continuar delineando uma pessoa perigosa, segregando a população residente em certas áreas da cidade tanto territorial quanto socioeconomicamente”.
Public Institutions Involved: Ministerio del Interior
Companies/Private Institutions Involved: Banco Interamericano de Desarrollo
Other interesting facts: A polícia deixou de usar o programa PredPol que usou durante dois anos porque obteve resultados semelhantes com seu próprio trabalho com outros softwares. “PredPol é um software que coletava informações do Sistema de Gestão de Segurança Pública e, com logaritmos que não conhecíamos bem, pretendia prever onde o crime poderia acontecer“, explicou Ana Sosa, chefe da Unidad de Análisis Criminal da Polícia Nacional. “Nós a utilizamos em 2014 e 2015, e a utilizamos em paralelo com a análise da Unidade de Análise de Crimes”. Uma vez concluído o processo, pudemos determinar que os resultados foram quase os mesmos, mas teve um custo“, disse ela.
No entanto, o mesmo sistema também foi anunciado para ser usado pela Polícia Federal argentina: https://www.clarin.com/policial/ They launch-program-convert-federal-police-fbi-argentina_0_B1U936yS7.html
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