Acreditamos que as redes feministas, em toda sua amplitude e diversidade, tem muito o que aportar para os debates sobre desenvolvimento e implementação de sistemas de inteligência artificial, afinal, todas nós estamos diariamente pensando e abrindo caminhos para hackear o patriarcado. Com o objetivo de fomentar olhares feministas ao debate de I.A., as pesquisadoras Joana Varon e Paz Peña conduziram uma série de conversas e oficinas com feministas de vários países da América Latina e Caribe.

O resultado foram conversas inspiradoras, uma atualização da nossa framework analítica sobre I.A. opressoras e a produção de um material vasto, entre zines, podcasts e vídeos, além de agenda e estrutura de oficinas. Nessa página compartilhamos todos esses recursos, em português e espanhol, caso parceiras queiram replicar ou aprimorar esses exercícios.

Zine: Por que a I.A. é uma questão feminista?

Leia o material aqui ou baixe o PDF

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Agenda e materiais para oficinas

Entrevistas e rodas de conversa

Entrevista com Paola Ricaurte sobre decolonialidades nas tecnologias e a idéia de I.A. feminista

Entrevista com Jordana Almeida fala sobre a campanha #SaiDaMinhaCara, como estratégia de resistência ao uso de reconhecimento facial em espaços públicos

Entrevista com Sasha Costanza-Chock sobre justiça social pensada desde o nível do design de tecnologias

Conversa com participantes da oficina no Brasil sobre por que a Inteligência Artificial é uma questão feminista?

Podcasts

Neste podcast, a Dona Algô, personagem da Malfeitona, mostra pra gente seu poder arbitrário de causar nas nossas vidas como algorítmo de reconhecimento facial. E Vanessa Koetz e Bianca Kremer, fellows da Coding Rights em Dados e Feminismos, conversaram com Mariah Rafaela Silva, acadêmica e ativista em direitos da população trans e Pablo Nunes e especialista em segurança pública e racismo.

Por que devemos considerar a I.A. como uma questão feminista, e por que as abordagens e políticas de inteligência artificial continuarão a influenciar os tópicos no centro de várias agendas feministas? São algumas questões abordadas nessa conversa entre Fernanda Campagnucci, diretora da Open Knowledge Brasil, Natalia Viana, pesquisadora do Observatório de Favelas e Joana Varon, diretora da Coding Rights.

Você está lendo minha mente? Sofia entra em uma biblioteca em busca de um livro de ficção científica da Octavia Butler, mas o que ela acaba encontrando um portal para interagir com seu “eu” futuro. Nessa história das autoras Lucía Egaña Rojas e Joana Varon somos convidadas a pensar o futuro das tecnologias por meio da um conto de ficção científica feminista.